quarta-feira, 22 de julho de 2009

Idade dos fósseis x datação radioativa


Em geral, a datação utiliza-se de tecnologia avançada e conhecimento sofisticados. O processo de datação mais importante para os fósseis animais, dentre vários outros, é o que utiliza o elemento quimico Carbono 14 ou C14. Como todos os corpos orgânicos possuem pequenas quantidades de carbono radiativo, com a morte esse elemento começa a transformar-se e decair. Como é conhecida a taxa e ritmo de desaparecimento do C14, faz-se então o cálculo. Entretanto, depois de 50 mil anos a quantidade de C14 que fica na estrutura óssea é demasiadamente pequena, tornando-se díficel uma datação precisa do fóssil. Mas existem outras formas que tem mais tempo de vida, tornando a datação dos fósseis possível.

terça-feira, 7 de julho de 2009

MOMENTO CURIOSIDADE!!!

VOCÊ SABIIIAAAA??!


O maior, mais completo e mais bem conservado fóssil de tiranossauro rex já encontrado chama-se Sue e está exposto no Field Museum, em Chicago.

Apesar do nome feminino que recebeu, não se sabe se Sue era fêmea ou macho.

O apelido, na verdade, é uma homenagem a sua descobridora, Sue Hendrickson, que encontrou a ossada em uma reserva indígena na Dakota do Sul, em 1990.

Estima-se que Sue, quando viva (há 67 milhões de anos), pesava em torno de sete toneladas.

O fóssil mede 12,8 m de comprimento e 4 m de altura (até a pelve). O crânio, de 272 kg e 1,5 m, é tão pesado que precisou ser colocado separado do corpo para a exposição, a fim de evitar danos ao equeleto.

sábado, 23 de maio de 2009

Quadrinhos: O conturbado ensino de evolução (Parte 1)








Quadrinhos: O conturbado estudo de evolução parte 2







Cientistas montaram, pela primeira vez no Brasil, um dinossauro carnívoro de grande porte.

O gigante vivia em áreas alagadas numa região onde hoje é o sertão do Nordeste a exposição traz réplica do dinossauro de seis metros(Jornal Hoje)
Um dinossauro carnívoro. “Ah, muito grande, deve esmagar tudo, passar por cima de tudo”, fala um menino. Com dentes iguais aos de um jacaré. “Acho que seria meio assim, assustador, daria medo”, fala outro. A réplica do “angaturama limai” foi feita a partir desses ossos originais do dinossauro, os cientistas encontraram 60% do esqueleto. “Normalmente as pessoas pensam que os dinossauros de grande porte são encontrados completos, como estão expostos nos museus. Pra se ter uma ideia, nós demoramos uns dois anos pra fazer essa réplica”, revela Alexsander Kellner, paleontólogo do museu nacional. A exposição no Museu Nacional do Rio também traz fósseis de peixes, tartarugas e insetos que viviam na mesma época, na pré-história. Mas que região era habitada por esses bichos? “Acho que viviam numa terra remota, assim, meio cheia de plantas e animais pra poder ter comida”, diz. “Provavelmente no deserto por causa do fundo. Seria na áfrica, no Egito , onde tem bastante deserto por lá”, comenta outro garoto. Pode parecer difícil de acreditar, mas essas espécies viveram aqui no Brasil, no Nordeste. Esse era o cenário no Ceará, há 110 milhões de anos. Os fósseis do dinossauro foram encontrados numa área que era uma lagoa de água salgada e virou sertão. As escavações foram feitas na Chapada do Araripe, que fica na divisa com Pernambuco e Piauí. Uma surpresa para uma família que mora na mesma região. Turistas do Ceará, André e Márcia se espantaram com os conterrâneos. “Fico pensando o que será da gente daqui a milhões de anos, como será que vai estar isso aqui. É interessante você ver a evolução de tudo”, diz André Luís Mourão, engenheiro.
A exposição está no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Fóssil de 47 milhões de anos, encontrado na Alemanha, seria elo perdido na evolução dos primatas superiores??!

O fóssil de 47 milhões de anos estava em uma coleção particular
Cientistas revelaram em Nova York nesta terça-feira o fóssil de uma criatura de 47 milhões de anos que pode ser um elo perdido na evolução dos primatas superiores - entre eles, os seres humanos.
O fóssil, batizado de Ida, está em estado tão bom de conservação que é possível ver sua pele e traços de sua última refeição.
Os restos do animal, que se assemelha a um lêmure (tipo de animal parecido com um macaco que vive na ilha africana de Madagascar) foram apresentados no Museu Americano de História Natural pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.
Eles foram descobertos na década de 1980 na Alemanha e pertenciam a uma coleção particular.
Importância e críticas
A pesquisa sobre sua importância foi liderada pelo cientista Jorn Hurum, do Museu de História Natural de Oslo, Noruega.
Hurum diz que ida representa “a coisa mais próxima que temos de um ancestral” e descreveu a descoberta como “um sonho que se tornou realidade”.
Mas parte da comunidade científica se mostra cética em relação à descoberta.
Um dos principais editores da revista Nature, Henry Gee, disse que o termo “elo perdido” pode induzir ao erro e que o fóssil não deve figurar entre as grandes descobertas recentes, como os dinossauros com penas.
Os cientistas que já examinaram o fóssil concluíram que este se trata de uma espécie nova, batizada Darwinius masillae.
Um dos pesquisadores que analisou Ida, Jenz Franzen, o fóssil tem traços que guardam “grande semelhança conosco”, como unhas em vez de garras e o polegar em uma posição que permite agarrar coisas com a mão, como o homem e outros primatas.
Ainda assim, segundo ele, o fóssil não parece ser um ancestral direto do homem, mas sim estaria “mais para uma tia do que uma avó”.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Paleontologia Humana

A paleontologia humana estuda a evolução do homem a partir do registo fóssil. A simplicidade desta definição contrasta com a interdisciplinaridade de que se revestem os estudos nesta área. Por exemplo, a partir de um osso do crânio, de um presumível Homo erectus, e para que o seu estudo seja completo e gere proveito científico, a paleontologia humana recorre, à genética, à neurobiologia, à anatomia comparada, à paleobiologia, à química, à paleogeologia, etc. A criação dos quatro directórios: Australopithecus, bipedismo, encefalização e género Homo, para além de nos parecer varrer aspectos importantes da paleontologia humana, prendeu-se também com os conteúdos programáticos das disciplinas de História e de Biologia respectivamente dos 7º e 12º anos de escolaridade.